Falamos no Instagram, em post do dia 29/12/20 sobre jardins misturados, biodiversos.
A diversidade traz benefícios ao sistema “jardim” ou vaso, não apenas acima do solo, onde é uma festa para abelhas, besouros, borboletas, pássaros, mas também para o universo de seres que habitam o solo.
Dentro do solo, as raízes com diferentes formatos, desenvolvendo-se em diferentes profundidades, associando-se em simbiose com diversos microorganismos, compõem uma vasta, variada e rica rede de inter-relações.
Mas esta mistura não pode ser aleatória, pois existem plantas que se dão bem juntas – ditas plantas companheiras – e outras que não se dão, ditas antagônicas.
Verduras, ervas e hortaliças companheiras possuem interações bioquímicas favoráveis ao crescimento de cada uma delas e nenhuma retira água ou nutrientes uma das outras.
Essa interação, que se dá através da liberação, no ambiente, de substâncias químicas produzidas pelas próprias plantas, é chamada de Alelopatia. Essas substâncias podem ser liberadas pela raiz ou pelas folhas, sendo levadas pela chuva ou sereno.
Já algumas plantas precisam crescer sozinhas em um vaso ou canteiro porque são plantas invasivas, que roubam nutrientes das outras plantas ou liberam substâncias que inibem o crescimento de suas vizinhas. São exemplos dessas plantas: Hortelã e outras mentas, poejo, coentro, salsinha, pimenta, entre outras.
Então, para você planejar o seu jardim “misturado” disponibilizamos abaixo uma tabela de plantas companheiras e antagônicas.
(Fonte: Como Fazer Horta)